Carta ao Joy

“Querido Joy,

Há muito tempo eu queria lhe escrever. Talvez porque, em silêncio, você já tenha sido confidente de tantas histórias. Talvez porque, cada vez que entro em suas portas, sinto que você me acolhe como se já me conhecesse.

Você já guardou lágrimas discretas que escorreram sem ninguém perceber. Já ouviu risadas que ecoaram madrugada adentro. Já testemunhou promessas feitas em voz alta e segredos sussurrados no canto de uma sala.

Você viu crianças correrem livres pelos corredores. Viu noivas atravessarem escadas com o coração acelerado. Viu amigos se reencontrarem depois de anos e se abraçarem como se o tempo tivesse parado.

E eu me pergunto: quantas histórias já passaram por você? Quantas ainda passarão?

Sei que, para muitos, você pode parecer apenas uma casa, um espaço, um endereço em Campos do Jordão. Mas para mim — e para todos que já celebraram aqui — você é mais do que isso. Você é palco, cúmplice, testemunha.

Você tem alma. E sua alma é feita da soma de todas as emoções que já se viveram em seus jardins, em seu salão, em seu deck iluminado pelo pôr do sol.

Obrigada, Joy, por ser lar, por ser abrigo, por ser cenário de memórias que jamais se apagarão. Que suas portas continuem se abrindo para novas histórias, novos sorrisos, novos “sins”.

Com carinho eterno,
Uma das muitas almas que você já abraçou.”